Cracóvia
A beleza que nenhuma guerra extingue
Um dos raros casos em que a cidade do país mais desejada pelos turistas não é a sua capital. No caso de Cracóvia as explicações para esta preferência parecem paradoxais: a proximidade com um dos mais famosos campos de concentração nazista, Auschwitz, e o clima agradável da cidade, abençoada pelo Papa João Paulo II e bastante espiritualizada. Ela foi uma das poucas cidades do Leste Europeu a não ser bombardeada durante a Segunda Guerra, e sua arquitetura preserva os detalhes originais.
Cracóvia possui a maior praça medieval da Europa, que atualmente é a Praça do Mercado ou Stare Mistro, um lugar muito aprazível com ótimas opções para se sentar, relaxar, comer e beber; enquanto se admira a alta atividade artística, com pintores e artesãos que vendem suas artes, e dançarinos, músicos e atores que fazem da praça o seu palco. A Praça abriga a bela Basílica da Virgem Maria, um dos destaques dentre as muitas igrejas da cidade. Ali pelos arredores do centro histórico há também o Castelo de Wawel e sua Catedral de São Venceslau, cujas visitas são dicas valiosas. No bairro judeu de Kaziermierz é possível provar um pouco mais da história, especialmente no Museu Judaico, a antiga Sinagoga principal, e na Fábrica de Schindler – do célebre filme “A lista de Schindler” –, e também se divertir em seus bares e restaurantes, reafirmando o clima agradável e esperançoso da cidade.
Outro destino bastante popular e super interessante são as minas de sal de Wieliczka. As esculturas e construções que podem ser contempladas ali são impressionantes e belíssimas.